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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Lição 2 - Vida, Liberdade e a Procura da Felicidade


A seguinte aula é a segunda de uma série de traduções e adaptações de doze aulas do site Latter Day Conservative lá intituladas como 12 Lesson course on Liberty  e neste blog como 12 Lições sobre a Liberdade.



Vida, Liberdade e a Procura da Felicidade

Lição 2

DEUS É A FONTE DE TODA A LUZ, VERDADE E INTELIGÊNCIA. ELE É TAMBÉM A FONTE DOS DIREITOS DOS HOMENS

“Consideramos essas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a procura da felicidade.” (Declaração de Independência dos EUA)

A declaração de independência dos EUA assegura que Deus dotou o homem de certos direitos fundamentais. Esses direitos não podem ser violados por ninguém, nem mesmo o governo. Podemos perder alguns desses direitos, e enfrentar certas consequências, se escolhermos infringir os direitos de outros.
O grande Thomas Jefferson perguntou:

“Pode a liberdade de uma nação ser considerada segura quando removermos sua única base firme, uma convicção na mente do povo de que essas liberdades são um dom de Deus? Que elas não podem ser violadas sem despertar sua ira? (Works 8:404; P.P.N.S., p.141)

Iniciando na fundação das pirâmides, deixe-nos primeiro considerar a origem dessas liberdades que temos conhecido como direitos humanos. Há apenas duas fontes possíveis. Direitos são dados por Deus como parte de um Plano Divino, ou eles são dados pelo governo como parte de um plano político. Razão, necessidade, tradição e convicções religiosas, tudo me leva a aceitar a origem divina desses direitos. Se nós aceitarmos a premissa de que os direitos são concedidos pelo governo, então devemos aceitar o corolário de que eles podem ser negados pelo governo. Eu, por exemplo, jamais aceitarei essa premissa. Conforme o economista francês, Frederick Bastiat, expressou isso de forma sucinta “A vida, a liberdade e a propriedade não existem pelo simples fato de os homens terem feito leis. Ao contrário, foi pelo fato de a vida, a liberdade e a propriedade existirem antes que os homens foram levados a fazer as leis.” (A Lei, p.9) (Ezra Taft Benson, The Proper Role of Government)


Considere também a seguinte declaração feita pelo Presidente David O. McKay:
"Se o homem deve ser recompensado pela retidão e punido pelo mal, então a justiça comum requer que a ele seja dado o poder de ação independente[...] Se  eles fossem coagidos para a fazer o que é certo em todos os momentos, ou fossem incapazes de serem seduzidos a cometer pecados, eles não mereceriam nem uma bênção pelo primeira nem punição para o segunda.' ("Free Agency... A Divine Gift", Improvement Era, May 1950, 366.) 

O Que é um Direito Fundamental?

O seguinte vídeo oferece uma definição de Direitos Fundamentais (em inglês):


Direitos Fundamentais são aqueles direitos que todas as pessoas podem simultaneamente clamar sem forçar alguém a servir a suas necessidades (assista ao vídeo acima para ver exemplos e mais explicações).

Qual é a diferença entre Arbítrio, Liberdade e Independência?

Deixe-nos primeiro considerar as escrituras que usam esses três termos implicando sentidos diferentes:
Portanto os homens são livres segundo a carne; e todas as coisas de que necessitam lhes são dadas. E são livres para escolher a liberdade e vida eterna por meio do grande Mediador de todos os homens, ou para escolherem o cativeiro e a morte, de acordo com o cativeiro e o poder do diabo; pois ele procura tornar todos os homens tão miseráveis como ele próprio. (2 Nephi 2:27)
Analise a afirmação "eles são livres para escolher a liberdade". Você pode também querer ler os versículos ao redor nesse capítulo para entender o contexto completo.

É-nos dito que somos livres para ecolher liberdade ou cativeiro. A escolha implica que temos arbítrio, ou a habilidade para escolher entre Liberdade e Escravidão. Somo livres para escolher, o que significa que temos a habilidade para realizar a ação que irá decidir o resultado. Nesse caso, podemos escolher o caminho da Liberdade ou do Cativeiro/Escravidão.

Arbítrio é a habilidade para escolher uma ação, enquanto Liberdade é a capacidade para realizar uma ação. Qual a diferença? Aqui está um exemplo. Você tem o arbítrio ou a habilidade para fazer a escolha de visitar um site, e pode fazer essa escolha mesmo se você não tem um computador ou conexão de internet. Você fez a escolha apesar da ausência da habilidade para agir sobre essa escolha. É o acesso ao computador e a conexão de internet que irá fornecer-lhe com Liberdade, ou capacidade, para realmente visitar o site. Arbítrio é a habilidade para escolher uma ação, enquanto Liberdade é a capacidade para realmente realizar a ação.

Independência é dada como oposta ao cativeiro. Independência é muitas vezes confundida como tendo o mesmo significado que Liberdade, mas há uma diferença. Definimos Liberdade como a capacidade de escolher uma ação. Independência vem de escolher e fazer ações corretas, aquelas que são justas perante Deus. É realmente impossível separar independência da obediência às leis de Deus.

Independência real vem apenas ao obedecer a um mandamento ou lei para alcançar o destino que você quer. Escravidão, ou cativeiro, é escolher um caminho e estar preso aos resultados, enquanto Independência é escolher seu destino ou o resultado e estar ligado ao caminho requerido para alcançar tal resultado.

A chave para entender e experimentar independência reside em escolher o resultado que queremos contra receber os resultado que nossos caminhos ditarem.

Se você quer a independência que vem de ser saudável e ter a capacidade de correr e não se cançar, andar e não desfalecer (D&C 89) você deve escolher aquele resultado de saúde e ter seu caminho ditado em conformidade com esse desejo. Se você estiver comprometido com esse resultado você não irá consumir donuts e refrigerante todos os dias -- essa escolha ligaria você ao resultado inerente a uma vida pouco saudável, e você estaria em cativeiro.

Nós podemos "escolher a liberdade e vida eterna por meio do grande Mediador de todos os homens, ou [escolher] o cativeiro e a morte, de acordo com o cativeiro e o poder do diabo". É apenas por meio da escolha do plano de Deus, através de Cris e seu plano de salvação que nós podemos realmente ter e experimentar independência. Esse foi também o entendimento dos Pais Fundadores. "Nossa constituição," disse John Adams, "foi feita apenas para um povo moral e religioso. Ela é completamente inadequada para o governo de qualquer outro povo."

Voltando para 2º Néfi, capítulo 2, versículo 25, lemos que "homens existem para que tenham alegria," É em escolher independência que iremos experimentar alegria, ou a felicidade.

Escolher a independência é escolher erguer-se pela verdade e pela retidão, para ser encontrado ao lado do Senhor. Escolher a independência resulta em experimentar o grau mais elevado de liberdade.

Isso dá um novo significado às palavras "Vida, Liberdade e Felicidade [mencionadas na declaração de independência dos EUA]." Essa vida é o tempo para nós sermos "provados, para ser testados e para escolher. Nossas decisões determinam nosso destino. [...] Aqueles que escolhem o caminho do Senhor" [escolher a independência] e "que se provarem fiéis 'herdarão o reino de Deus [...] e sua alegria [felicidade] será completa para sempre." (Russel M Nelson, Agora É o Tempo de Nos Prepararmos. Conferência Geral, abril de 2005).

"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." (João 8:32)



Tradução e adaptação: João Henrique Pereira


Atalhos relacionados:

O Livro de Mórmon, 2º Néfi 27



 conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
João 8:32
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
João 8:32

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