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quarta-feira, 14 de junho de 2017

5 coisas que você deveria saber sobre a política mórmon




A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias permanece enigmática para a maioria das pessoas nos EUA. Ainda menos se sabe sobre a participação dos mórmons na política.

Para ser justo, poucos são os que acompanham questões sobre religião e política de perto que saibam muito sobre a participação dos mórmons no processo político.

Mas espera-se que isso mude. Os cientistas políticos David Campbell (Notre Dame), John Green (Akron) e Quin Monson (BYU) têm um novo livro sobre os mórmons na política americana. Seeking the Promised Land é um olhar compreensivo na política mórmon que mostra o que um típico membro SUD pensa sobre política.

Apresento aqui meus cincos destaques do livro, cinco maneiras em que os mórmons são um “povo peculiar” na política americana.


1. Os mórmons já foram o inimigo público nº 1 dos republicanos

Quando o Partido Republicano redigiu a primeira plataforma do partido em 1856, ela incluía uma resolução clamando para que o Congresso proibisse "nos territórios essas relíquias gêmeas da barbárie, poligamia e escravidão”. Isso mesmo. A escravidão não era o único grande mal a ser erradicado. Também o era a poligamia, praticada pelos mórmons na época.

Durante a predominância republicana na política nacional depois da Guerra Civil, os mórmons foram virtualmente mantidos fora da política. Foi apenas depois que os SUD mudaram sua posição sobre a poligamia que Utah recebeu a condição de estado. A Constituição de Utah inclui a cláusula que proíbe a prática: “A poligamia ou o casamento plural são proibidos para sempre.”

O partidarismo mórmon depois da condição de estado pode ser descrito como bipartidário. Não foi até os anos 70 que os mórmons se moveram solidamente para o campo republicano.