Reproduzido em parte do site Mormon Newsroom
"Esse ataque aos discordantes não tem lugar nos Estados Unidos, onde todas as crenças, a liberdade para expressá-las e a liberdade para vivê-las são protegidas pela Primeira Emenda à Constituição."
A seguinte carta foi enviada ao Presidente Barack Obama, ao Senador Orrin Hatch e ao Presidente da Casa (House Speaker) Paul Ryan em resposta a um relatório emitido pela Comissão dos EUA sobre os Direitos Civis. A carta é assinada por um grupo diversificado de líderes religiosos (incluindo o Bispo Presidente Gérald Caussé de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias), representando dezenas de milhões de americanos.
A seguinte carta foi enviada ao Presidente Barack Obama, ao Senador Orrin Hatch e ao Presidente da Casa (House Speaker) Paul Ryan em resposta a um relatório emitido pela Comissão dos EUA sobre os Direitos Civis. A carta é assinada por um grupo diversificado de líderes religiosos (incluindo o Bispo Presidente Gérald Caussé de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias), representando dezenas de milhões de americanos.
7 de outubro de 2016
Ao Honorável Barack Obama
Casa Branca
1600 Pennsylvania Avenue, N. W.
Washington, D.C. 20500
Ao Honorável Orrin G. Hatch
Presidente Pro temporeSenado dos Estados Unidos
104 Hart Office Building
Washington, D.C. 20510
Ao Congressista Paul Ryan
Presidente da Casa (Speaker House)Casa dos Representantes dos Estados Unidos
H-232, The Capitol
Washington, D.C. 20515
Caro Srs. Presdente, Senador Hatch e Presidente Ryan:
Somos um grupo diversificado de líderes religiosos dos Estados Unidos das mais variadas perspectivas políticas, religiosas e ideológicas. Escrevemos para os senhores como reponsáveis pela indicação dos membros da Comissão dos EUA sobre os Direitos Civis.
Esperamos expressar nossa profunda preocupação com o relatório emitido pela Comissão, "Coexistência Pacífica: Reconciliando Princípios de Não-Discriminação com as Liberdades Civis", que estigmatiza dezenas de milhões de religiosos nos EUA, suas comunidades, suas instituições baseadas na fé e ameaça a liberdade religiosa de todos os nossos cidadãos.
A Comissão afirma em suas conclusões que organizações religiosas "usam o pretexto das doutrinas religiosas para discriminar".
O que achamos ainda mais preocupante é uma declaração incluída no relatório. Martin Castro, o Presidente da Comissão, escreveu:
Entendemos que pessoas de boa fé podem discordar sobre a relação entre liberdade religiosa e leis antidiscriminação em nosso país, e como essas relações devem ser melhor estruturadas. Essas questões têm a ver com temas fundamentais para o bem comum como o casamento, a família, a contracepção, o aborto e a fonte da dignidade humana.
Ao mesmo tempo, somos um ao exigir que nenhum cidadão ou instituição americana seja rotulada por seus governantes como intolerantes por causa de suas opiniões religiosas, e banidos da vida política de nossa nação por defender esses pontos de vistas. Que é, precisamente, o que o relatório da Comissão dos Direitos Civis faz.
A geniosidade da democracia americana é que ela convida a todos para a praça pública, na base da completa igualdade, para debater sobre as leis e políticas que refletem nossos valores e nosso entendimento do bem comum. Em nosso sistema são eles--os cidadãos livres e as instituições voluntárias--que informam e dirigem o debate sobre o bem comum, um debate que o governo nacional não deve prejudicar ou distorcer.
A criação de nosso estabelecimento constitucional--essa grande experiência, como nosso primeiro presidente o chamou--foi em parte substancial devida às ideais religiosas da geração dos fundadores. O verdadeiro fundamento da noção de igualdade de nossa nação--e por sua vez, o fundamento de nossas diversas leis contra discriminação--é a radical verdade religiosa que afirma que "todos os homens são criados iguais, e dotados por seu Criador de certos direitos inalienáveis".
Cada um de nós se opõe à retórica e à ações de ódio. Acreditamos na igualdade de todos americanos perante a lei, independente do credo e da comunidade. Mas estamos tanto determinados como sem medo de falar a verdade sobre crenças que temos mantido por milênios. Um debate robusto sobre ideias não é algo prejudicial para ser demonizado. Ao contrário, o debate é bom para nossa democracia e deve ser encorajado. Acusar ideias e argumentos com os quais discorda de "racismo" e "fobia" não apenas empobrecem o significado dessas palavras mas também podem ter um efeito assustador sobre o debate saudável no que concerne a, ou nos que divergem da, ortodoxia prevalecente. Esse ataque aos discordantes não tem lugar nos Estados Unidos onde todas as crenças, a liberdade para expressá-las e a liberdade para vivê-las são protegidas pela Primeira Emenda à Constituição.
Somos gratos particularmente ao Presidente Obama por sua disposição em reconhcer que a religião e a dimensão moral de nossas leis não são apenas inevitáveis, mas a muito tem servido à causa dos direitos civis:
Diante disso, clamamos a cada um de vocês para que renunciem publicamente ao clamor de que "liberdade religiosa" é um "código" ou um "pretexto" para várias formas de discriminação. Não deve haver espaço em nosso governo para essa visão deturpada de nossa Primeira Liberdade--o primeiro de nossos direitos civis--menos ainda vinda de um corpo dedicado a proteger todos esses direitos.
Aguardamos vossas respostas.
O que achamos ainda mais preocupante é uma declaração incluída no relatório. Martin Castro, o Presidente da Comissão, escreveu:
"A frase 'liberdade religiosa' não tem significado algum além de hipocrisia, uma vez que ela é um código para discriminação, intolerância, racismo, sexismo, homofobia, islamofobia, supremacia cristã e toda forma de intolerância."
Entendemos que pessoas de boa fé podem discordar sobre a relação entre liberdade religiosa e leis antidiscriminação em nosso país, e como essas relações devem ser melhor estruturadas. Essas questões têm a ver com temas fundamentais para o bem comum como o casamento, a família, a contracepção, o aborto e a fonte da dignidade humana.
Ao mesmo tempo, somos um ao exigir que nenhum cidadão ou instituição americana seja rotulada por seus governantes como intolerantes por causa de suas opiniões religiosas, e banidos da vida política de nossa nação por defender esses pontos de vistas. Que é, precisamente, o que o relatório da Comissão dos Direitos Civis faz.
A geniosidade da democracia americana é que ela convida a todos para a praça pública, na base da completa igualdade, para debater sobre as leis e políticas que refletem nossos valores e nosso entendimento do bem comum. Em nosso sistema são eles--os cidadãos livres e as instituições voluntárias--que informam e dirigem o debate sobre o bem comum, um debate que o governo nacional não deve prejudicar ou distorcer.
A criação de nosso estabelecimento constitucional--essa grande experiência, como nosso primeiro presidente o chamou--foi em parte substancial devida às ideais religiosas da geração dos fundadores. O verdadeiro fundamento da noção de igualdade de nossa nação--e por sua vez, o fundamento de nossas diversas leis contra discriminação--é a radical verdade religiosa que afirma que "todos os homens são criados iguais, e dotados por seu Criador de certos direitos inalienáveis".
Cada um de nós se opõe à retórica e à ações de ódio. Acreditamos na igualdade de todos americanos perante a lei, independente do credo e da comunidade. Mas estamos tanto determinados como sem medo de falar a verdade sobre crenças que temos mantido por milênios. Um debate robusto sobre ideias não é algo prejudicial para ser demonizado. Ao contrário, o debate é bom para nossa democracia e deve ser encorajado. Acusar ideias e argumentos com os quais discorda de "racismo" e "fobia" não apenas empobrecem o significado dessas palavras mas também podem ter um efeito assustador sobre o debate saudável no que concerne a, ou nos que divergem da, ortodoxia prevalecente. Esse ataque aos discordantes não tem lugar nos Estados Unidos onde todas as crenças, a liberdade para expressá-las e a liberdade para vivê-las são protegidas pela Primeira Emenda à Constituição.
Somos gratos particularmente ao Presidente Obama por sua disposição em reconhcer que a religião e a dimensão moral de nossas leis não são apenas inevitáveis, mas a muito tem servido à causa dos direitos civis:
Os secularistas estão errados quando pedem que os crentes deixem de lado suas religiões antes de entrarem na esfera pública. Frederick Douglas, Abraham Lincoln, William Jennings Bryan, Dorothy Day, Martin Luther King--de fato, a maioria dos grandes reformadores da história dos EUA-não apenas foram motivados pela fé, mas usaram repetidamente uma linguagem religiosa para argumentar por suas causas. Então, afirmar que homens e mulheres não devem injetar sua "moralidade pessoal" nos debates sobre políticas públicas é um absurdo prático. Nossa lei é, por definação, uma codificação da moralidade, muito da qual fundamentada na tradição judaica-cristã. (Call to Renewal, Building a Covenant for a New America, 2006).
Diante disso, clamamos a cada um de vocês para que renunciem publicamente ao clamor de que "liberdade religiosa" é um "código" ou um "pretexto" para várias formas de discriminação. Não deve haver espaço em nosso governo para essa visão deturpada de nossa Primeira Liberdade--o primeiro de nossos direitos civis--menos ainda vinda de um corpo dedicado a proteger todos esses direitos.
Aguardamos vossas respostas.
Assinam:
Reverendo William E. Lori
Arcebispo de BaltimorePresidente do Comité Ad Hoc para a Liberdade Religiosa
Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos
Bispo Gérald J. Caussé
Bispo Presidente
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Sheikh Hamza Yusuf Hanson
Presidente
Faculdade de Zaytuna
Charles Haynes
Vice presidente
Instituto Newseum
Russell Moore
Presidente
Comissão de Ética e Liberdade Religiosa
Convenção Batista do Sul
Leith Anderson
Presidente
Associação Nacional de Evangélicos
Ron Sider
Distinto Professor de Teologia
Eastern University
Fundador e Presidente Emérito
Evangélicos para a ação social
Frank Madison Reid, III
Bispo
A Igreja Episcopal Metodista Africana
Anuttama Dasa
Comissário Governante
Ministro das Comunicações
Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna (ISKCON)
Bispo Gregory John Mansour
Eparquia de Saint Maron de Brooklyn
Kit Bigelow
Defensor da Liberdade Religiosa
Cheryl Mitchell Gaines, J.D., M.Div.,
Pastor Sênior
Casa de louvor da regeneraçãoMohamed Magid
Imã no Centro Adams
Presidente, Interfaith Peace Corps
Nathan J. Diament
Diretor Executivo de Políticas Públicas
União das Congregações Judaicas Ortodoxas da América
Reverendo Eugene F. Rivers III
Presidente
Instituto Seymour para a Igreja Negra e Estudos Políticos
Jacqueline C. Rivers
Diretor executivo
Instituto Seymour para a Igreja Negra e Estudos Políticos
Thomas Farr
Diretor, Projeto Liberdade Religiosa
Universidade de Georgetown
Presidente, Instituto de Liberdade Religiosa
As organizações são listadas para fins de identificação.
Entenda como o Partido Democrata e a esquerda radical dos EUA estão destruindo as liberdades civis:
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