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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Presidente Monson adverte os santos dos últimos dias



Adaptado do LDS Living

Com o antagonismo gerado em torno de questões políticas, tensões na família, e o aumento da violência entre culturas e religiões, tem se tornado difícil encontrar um refúgio. Mesmo dentro de nossos próprios lares, desentendimentos surgem naturalmente, alguns podem durar anos. 

Em meio a essa crescente confusão, o presidente Monson postou recentemente uma mensagem em sua página do Facebook, citando um de seus discursos de 2009, Amansa teu temperamento.

Todos estamos sujeitos a sentimentos que, se não forem refreados, podem levar à ira. Sentimos descontentamento, irritação ou hostilidade e, se assim decidirmos, perdemos a paciência e ficamos irados com os outros. Ironicamente, as pessoas com quem nos iramos muitas vezes são de nossa própria família, são as pessoas a quem mais amamos.
Há muitos anos, li no jornal a seguinte nota da Associated Press: Um senhor idoso revelou no funeral do irmão com quem dividia desde a juventude uma cabana de um cômodo perto de Canisteo, em Nova York, que depois de uma briga eles traçaram uma risca de giz dividindo o cômodo ao meio e que nenhum deles jamais cruzara a linha ou dirigira uma única palavra ao outro depois disso (…) e isso foi há 62 anos. Pensem nas consequências dessa raiva. Que tragédia! 
Que tomemos a decisão consciente, sempre que for preciso, de não nos enraivecer e de não dizer as palavras ásperas e agressivas que ficarmos tentados a dizer.




Confira a íntegra do discurso:

Amansa teu temperamento, Conferência Geral, outubro de 2009.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

O papel do governo - Ezra Taft Benson




Por Ezra Taft Benson
Discurso proferido em 1961 no The Utah Forum for the American Idea. 


Homens que estão sob os holofotes da opinião pública constantemente são convidados a expressar uma opinião sobre uma miríade de propostas e projetos do governo. "O que você pensa sobre a TVA (Tennessee Valley Authority)?",* "Qual é sua opinião sobre o sistema de saúde pública?", "Como você se sente sobre a Renovação Urbana?" A lista é interminável. Com demasiada frequência, as respostas para essas questões não parecem se basear em qualquer princípio sólido mas na popularidade do programa de governo específico em questão. Raramente os homens estão dispostos a se oporem a programas populares se eles mesmos esperam ser populares -- especialmente se eles estão à procura de um cargo público.

O governo deve estar baseado em princípios sólidos

Tal abordagem a questões políticas vitais do dia pode levar apenas à confusão do público e ao caos legislativo. Decisões dessa natureza devem ser baseadas e medidas por certos princípios básicos sobre o papel do governo. Se esses princípios estão corretos, então eles podem ser aplicados a qualquer proposta específica com confiança.

"Não são, na verdade, fundamentalmente, princípios universais com referência aos quais todas as questões podem ser resolvidas quer seja a sociedade simples ou complexa em sua organização mecânica? Parece-me que poderíamos aliviar-nos da maior parte da confusão que tanto nos perturba e distrai ao submeter cada situação ao teste simples de certo e errado. O certo e o errado assim como os princípios morais não mudam. Eles são aplicáveis, determinantes e confiáveis quer as situações com as quais lidamos sejam simples ou complexas. Há sempre um certo e errado para cada pergunta que requer nossa solução." (Albert E. Bowen, Prophets, Principles and National Survival, p. 21-22)

Ao contrário do oportunista político, o verdadeiro estadista valoriza os princípios acima da popularidade, e trabalha para criar popularidade para princípios sábios e justos.


O papel correto do governo

Eu gostaria de delinear em termos claros, concisos e diretos os princípios políticos que subscrevo. Estas são as diretrizes que determinam, agora e no futuro, minhas atitudes e ações sobre todas as propostas nacionais e projetos do governo. Esses são os princípios que, em minha opinião, proclamam o papel do governo nos assuntos internos do país.

"[Acredito] que os governos foram instituídos por Deus em benefício do homem; e que ele considera os homens responsáveis por seus atos em relação aos mesmos, tanto na formulação de leis como em sua execução, para o bem e segurança da sociedade."

"[Acredito] que nenhum governo pode existir em paz a não ser que tais leis sejam feitas e mantidas invioladas, de modo a garantir a todo indivíduo o livre exercício de consciência, o direito e domínio de propriedade e a proteção da vida."

"[Acredito] que todos os homens têm a responsabilidade de suster e apoiar o governo do lugar em que residem, desde que protegidos em seus direitos inerentes e inalienáveis pelas leis de tal governo; e que o motim e a rebelião são inadequados a todo cidadão assim protegido e devem ser punidos convenientemente; e que todos os governos têm o direito de estabelecer leis que, a seu ver, sejam mais adequadas para assegurar os interesses públicos; ao mesmo tempo, contudo, mantendo sagrada a liberdade de consciência."