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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A Igreja responde à petição do Human Rights Campaign: declaração sobre a atração por pessoas do mesmo sexo

"A paternidade e o amor universal de Deus atribuem a cada um de nós um inato e reverente reconhecimento de nossa dignidade humana compartilhada."

Legendas em português




A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias emitiu o seguinte comunicado através de um porta voz da Igreja após a entrega de uma petição pela Human Rights Campaign.

Meu nome é Michael Otterson. Estou aqui representando a liderança de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias para abordar a questão da petição apresentada hoje pela Human Rights Campaign.

Enquanto discordamos com a Human Rights Campaign em muitos fundamentos, nós também compartilhamos de alguns pontos em  comum. Na semana passada todos testemunhamos mortes trágicas em todo o país como resultado de bullyning ou intimidação de jovens gays. Unimos nossa vós com outros em condenação sem reservas de atos de crueldade ou tentativas de menosprezar ou zombar de qualquer grupo de indivíduos que é diferente – quer essas diferenças surjam pela raça, religião, desafios mentais, condição social, orientação sexual ou por qualquer outro motivo. Tais ações simplesmente na tem lugar em nossa sociedade. 

Essa Igreja sentiu o amargo ferrão da perseguição e marginalização no início de nossa história. Quando éramos tão poucos em número para nos proteger de forma adequada e, quando os líderes da sociedade sempre pareciam indispostos a ajudar. Nossos pais, jovens adultos, adolescentes e filhos devem, portanto, entre todas as pessoas, serem especialmente sensíveis para os vulneráveis em nossa sociedade e estarem dispostos para falar contra o bullying e a intimidação onde quer que isso ocorra, incluindo crueldade para com aqueles que são atraídos por pessoas do mesmo sexo. Isso é particularmente verdade em nossas próprias congregações de Santos dos Últimos Dias. Cada família e indivíduo Santos dos Últimos Dias deveriam considerar qual de suas atitudes e ações para com os outros refletem propriamente o segundo grande mandamento de Jesus Cristo – amar uns aos outros.
Como Igreja, nossa posição doutrinária é clara: qualquer atividade sexual fora do casamento é errada, e nós definimos o casamento como uma associação entre um homem e uma mulher. Porém, isso não deve nunca, jamais ser usado como justificação para crueldade. Jesus Cristo, a quem nós seguimos, foi claro em sua condenação da imoralidade sexual, mas nunca cruel. Seu interesse foi sempre erguer o indivíduo, nunca o derrubar.

Além disso, enquanto a Igreja é fortemente apontada como opositora do casamento entre pessoas do mesmo sexo, ela tem abertamente apoiado outros direitos para gays e lésbicas, como proteções de habitação ou de trabalho.

A doutrina da Igreja é baseada no amor. Acreditamos que nosso propósito na vida é aprender, crescer e nos desenvolvermos, e que o amor incondicional de Deus permite a cada um de nós alcançarmos nosso potencial. Nenhum de nós está limitado por nossos sentimentos ou inclinações. Em última análise, somos livres para agir por nós mesmos.

A Igreja reconhece que aqueles de seus membros que são atraídos por outros do mesmo sexo experimentam profundo sentimentos emocionais, sociais e físicos. A Igreja faz distinção entre sentimentos ou inclinações em um lado e comportamento em outro. Não é um pecado ter sentimentos, apenas ceder à tentação.

Não há dúvida de que isso é difícil, mas os líderes e membros da Igreja estão disponíveis para erguer, apoiar e encorajar outros membros que desejam seguir a doutrina. Sua luta é nossa luta. Aqueles na Igreja que são atraídos por alguém do mesmo sexo mas permanece fiel aos ensinamentos da Igreja podem ser felizes durante essa vida e realizar um serviço significativo na Igreja. Eles podem desfrutar da plena comunhão com outros membros da Igreja, incluindo freqüentar e servir nos Templos, e finalmente, receber todas as bênçãos concedidas a quem guarda os mandamentos de Deus.

Obviamente, alguns irão discordar de nós. Esperamos que qualquer divergência seja baseada em uma compreensão completa de nossa posição e não em distorções ou interpretações seletivas. A Igreja continuará a falar para garantir que sua posição seja compreendida corretamente.

A paternidade e o amor universal de Deus atribuem a cada um de nós um inato e reverente reconhecimento de nossa dignidade humana compartilhada. Devemos amar uns aos outros. Devemos tratar uns aos outros com respeito como irmãos e irmãs e filhos de Deus, não importa o quanto sejamos diferentes uns dos outros.
Esperamos e firmemente acreditamos que dentro dessa comunidade, e em outras, a bondade, persuasão e boa vontade possam prevalecer.

Tradução: João Henrique Pereira

Nota: artigo publicado originalmente em 12 de outubro de 2010 no site de notícias de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (mormon  newsroom).

Fonte: www.mormonnewsroom.org

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Presidente Reagan estimava a Igreja



Por Stephen M Studdert
Presidente da Missão California Carlsbad
Publicado: sábado, 12 de junho de 2004


Com o falecimento do Presidente Ronald Reagan, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias perdeu um amigo verdadeiro.

Presidente Reagan conhecia e amava os Santos dos Últimos Dias e tinha a Igreja na mais alta consideração.

Desde seus dias como governador da Califórnia, as doutrinas e os princípios da Igreja atraíram seu constante interesse. Como presidente, ele freqüentemente perguntava sobre os programas da Igreja.

Em excursão pela Fábrica de Conservas da Igreja em Ogden Utah, o Presidente Gordon B. Hinckley explicou o programa de bem-estar da Igreja para ele.  Com seu sorriso que é sua marca tradicional Presidente Reagan respondeu que ele já conhecia sobre o programa de bem-estar pelo que observou na Califórnia, e então lamentou com admiração. “Ó, se nosso programa de bem-estar federal funcionasse tão perfeitamente.”

Seu relacionamento com Deus era pessoal e profundo. Ele amava a América e sempre falava sobre seu propósito divino e da origem inspirada de sua Constituição. Em uma reunião quando visitava a sede da Igreja, ele ternamente partilhou aqueles sentimentos com os líderes da Igreja.

Rigorosamente contra o comunismo, ele conhecia o valor essencial do arbítrio individual para uma sociedade livre e vibrante. Cada indivíduo era importante para ele. Uma vez quando saia de um elevador num hotel da Cidade de Lago Salgado, ele andou cerca de dez passos e então se virou. Aqueles entre nós com ele queriam saber onde ele estava indo. Ele retornou para o elevador e apertou a mão do operador do elevador, e desculpou-se por não parar para apertar sua mão na saída.

De uma maneira não-partidária, líderes da Igreja eram seus hóspedes bem-vindos. Os Presidentes da Igreja Spencer W Kimball, Ezra Taft Benson e Gordon B Hinckley foram cada um bem recebidos no Salão Oval com respeito e amizade.

Ronald Reagan verdadeiramente admirava os Santos dos Últimos Dias. Sua administração incluía mais membros da Igreja do que a de qualquer outro presidente dos Estados Unidos já teve. 

Três de nós, David Fischer, Gregory Newel e eu, servimos em sua equipe pessoal da Casa Branca. Richard Wirthlin foi seu estrategista chefe. Ted Bell serviu como Secretário da Educação, Angela Buchanan foi Tesoureira, Rex Lee foi procurador-geral. Sua equipe na Casa Branca incluiu Roger Porter, Brent Scowcrogt, Richard Beal, Blake Parish, Jon Huntsman Jr., Dodie Borup e Rocky Kuonen, e havia muitos outros Santos dos Últimos Dias em toda a sua administração. O Presidente Thomas S. Monson serviu na Comissão Presidencial de Voluntariado. Outros foram embaixadores. Senadores e representantes SUD foram tidos em especial consideração, e o Coro do Tabernáculo foi seu convidado especial de posse.

Ele costumeiramente encerrava seus discursos dizendo, “Deus Abençoe a América.” Seria apropriado para nós hoje dizer com gratidão, “Deus Abençoe a América, e Ronald Reagan.”

Stephen M. Studdert serviu como assistente especial do Presidente Reagan.

Fonte: http://www.ldschurchnews.com/articles/45685/President-Reagan-respected-Church.html 


Tradução: João Henrique Pereira

Nota: o artigo foi escrito por ocasião da morte do ex-presidente Ronald Reagan em 5 de junho de 2004.